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Anonymous

Anonymous

Anonymous (palavra de origem inglesa, que em português significa anônimos) é um meme da Internet que se originou em 2003 no imageboard 4chan. Representa o conceito de muitos usuários de comunidades online existindo simultaneamente como um anárquico e digitalizado cérebro global.[2] O termo Anonymous também é comum entre os membros de certas subculturas da Internet como sendo uma forma de se referir às ações de pessoas em um ambiente onde suas verdadeiras identidades são desconhecidas.[3] Na sua forma inicial, o conceito tem sido adotado por uma comunidade online descentralizada, atuando de forma anônima, de maneira coordenada, geralmente em torno de um objetivo livremente combinado entre si e voltado principalmente para o entretenimento. A partir de 2008, o coletivo Anonymous ficou cada vez mais associado ao hacktivismo colaborativo e internacional, realizando protestos e outras ações, muitas vezes com o objetivo de promover a liberdade na Internet e a liberdade de expressão. Ações creditadas ao Anonymous são realizadas por indivíduos não identificados que atribuem o rótulo de "anônimos" a si mesmos.[4] Embora não necessariamente vinculado a uma única entidade online, muitos websites estão fortemente associados ao Anonymous. Isso inclui famosos imageboards, como 4chan e sua wiki associada Futaba, Encyclopedia Dramatica, além de vários fóruns de discussão.[5] Após uma série de protestos controversos, amplamente divulgados pela mídia, e de ataques de negação de serviço (DDoS) feitos pelo Anonymous em 2008, incidentes ligados aos membros do grupo só têm aumentado.[6] Pelas suas capacidades, o grupo Anonymous tem sido considerado pela CNN como sendo o sucessor do WikiLeaks.[7] CONCEITO nome Anonymous foi inspirado no anonimato sob o qual os usuários postam imagens e comentários na Internet. O uso do termo Anonymous no sentido de uma identidade iniciou-se nos imageboards. Uma etiqueta de "anônimo" é dada aos visitantes que deixam comentários sem identificar quem originou o conteúdo. Usuários de imageboards algumas vezes brincavam de fingir como se Anonymous fosse uma pessoa real. Enquanto a popularidade dos imageboards crescia, a ideia de Anonymous como um grupo de indivíduos sem nome se tornou um meme da internet.[8] Anonymous representa amplamente o conceito de qualquer e todas as pessoas como um grupo sem nome. Como um nome de uso múltiplo, indivíduos que compartilham o apelido Anonymous também adotam uma identidade online compartilhada, caracterizada como hedonista e desinibida. Isso é uma adoção intencional, satírica e consciente do efeito de desinibição online.[9] “ Nós [Anonymous] somos apenas um grupo de pessoas na internet que precisa — de um tipo de saída para fazermos o que quisermos, que não seríamos capazes de fazer numa sociedade normal. ...Essa é mais ou menos a ideia. Faça como quiser. ... Há uma frase comum: 'faremos pelo lulz.' COMPOSIÇÃO Anonymous, em grande parte, consiste de usuários de múltiplos imageboards e fóruns da internet. Além disso, várias wikis e redes de Internet Relay Chat são mantidas para superar as limitações dos imageboards tradicionais. Esses modos de comunicação são o meio pelo qual os manifestantes do Anonymous que participaram no Projeto Chanology se comunicaram e organizaram os protestos.[11][12] Uma "livre coalizão de habitantes da internet,"[13] o grupo se uniu pela internet, através de sites como 4chan,[11][13] 711chan,[11] Encyclopædia Dramatica,[14] canais do IRC[11] e YouTube.[3] Redes sociais virtuais, como Facebook, são usadas para criação de grupos que mobilizam os protestos no mundo real.[15] Anonymous não possui um líder ou partido controlador, e depende do poder coletivo dos participantes em agir de uma maneira que o resultado beneficie o grupo.[13] "Qualquer um pode se tornar Anonymous e trabalhar em direção a um certo objetivo..." um membro do Anonymous explicou para o jornal Baltimore City Paper. "Nós temos essa agenda, na qual todos concordamos, coordenamos e seguimos, mas todos andam independentemente em sua direção, sem nenhum desejo de reconhecimento. Queremos apenas fazer algo que sentimos que é importante que seja feito..." Projeto Chanology Protesto do grupo contra as práticas e a situação fiscal da Igreja da Cientologia. O grupo ganhou atenção mundial com o Projeto Chanology, uma série de protestos contra a Igreja da Cientologia.[19] Em 14 de janeiro de 2008, um vídeo de uma entrevista com Tom Cruise produzido pela Igreja vazou para a Internet e foi enviado ao YouTube.[20][21][22] A Igreja emitiu um pedido de violação de direitos autorais contra o YouTube, pedindo a remoção do vídeo.[23] Em resposta a isso, o grupo formulou o projeto.[24][25][26][27] Eles consideram a ação da Igreja da Cientologia contra o Youtube como uma forma de censura na Internet. Os membros do Projeto Chanology organizaram uma série de ataques de negação de serviço contra sites da Cientologia, e trotes aos centros da igreja. Em 21 de janeiro de 2008, os indivíduos que afirmavam falar pelo grupo anunciaram seus objetivos e intenções através de um vídeo postado no YouTube, entitulado "Mensagem para a Cientologia", e, em um comunicado de imprensa, eles declararam guerra tanto contra a Igreja quanto ao seu Centro de Tecnologia.[27][29][30] No comunicado, o grupo afirma que os ataques contra a Igreja da Cientologia irão continuar, a fim de proteger o direito à liberdade de expressão, e ao que eles acreditam ser a exploração financeira dos membros da igreja [31]. Um novo vídeo "Call to Action" (do inglês, Chamada para Acção), apareceu no YouTube no dia 28 de janeiro de 2008, pedindo protestos fora da Igreja da Cientologia e de seus centros no dia 10 de fevereiro de 2008 [32][33]. Em 2 de fevereiro de 2008 , 150 pessoas se reuniram em frente de um centro Igreja da Cientologia, em Orlando, Flórida, para protestar contra as práticas da organização [34][35][36][37]. Outros protestos menores também foram realizadas em Santa Barbara, na Califórnia [38], e Manchester, na Inglaterra [35][39]. Em 10 de fevereiro de 2008, cerca de 7000 pessoas protestaram em mais de 93 cidades do mundo [40][41]. Muitos manifestantes usavam máscaras baseado no personagem V de V de Vingança (que por sua vez foi influenciado por Guy Fawkes), ou de outra forma disfarçaram a sua identidade, em parte para se proteger de represálias por parte da Igreja[42][43] . Em 15 de março de 2008, o grupo realizou uma segunda onda de protestos em cidades de todo o mundo, incluindo Boston, Dallas, Chicago, Los Angeles, Londres, Paris, Vancouver, Toronto, Berlim e Dublin. A taxa de participação global foi estimada entre 7 mil e 8 mil pessoas, um número semelhante ao da primeira onda de protestos [44]. Uma terceira onda de protestos ocorreu em 12 de abril de 2008 [45][46]. Com o nome de "Operation Reconnect" (do inglês, Operação Reconectar), que teve como objetivo aumentar a consciência das pessoas em relação à prática que existe na igreja de "desconectar" os seus fiéis das pessoas que podem estar atrapalhando o seu crescimento espiritual [20] . Em 17 de outubro de 2008, um jovem de 18 anos de Nova Jersey, descreveu-se como um membro do Anonymous e afirmou que iria se declarar culpado de envolvimento nos ataques de DDos de Janeiro 2008 contra os sites Igreja da Cientologia [47] . Invasão do fórum da Fundação de Epilepsia da América Em 28 de março de 2008, a Wired News noticiou que Internet griefers - expressão que designa pessoas cujo único interesse consiste em assediar outros, pela Internet [48] - "hackearam" um fórum de discussão sobre epilepsia, mantido pela Fundação de Epilepsia da América [49]. Segundo a publicação, o código JavaScript e animações de computador foram postados com a intenção de desencadear enxaquecas e convulsões nos epilépticos [49]. Ainda de acordo com a Wired News, a evidência circunstancial sugeria que o ataque foi perpetrado por membros do Anonymous. Os membros do fórum epilepsia disseram ter encontrado uma mensagem de que o ataque estava sendo planejado no site 7chan.org, um imageboard considerada como reduto dos membros do grupo. Entretanto, não foi possível associar de fato a causa ao grupo, uma vez que muitos jovens na Internet se passam por integrantes do grupo para popularizar tais feitos. RealTechNews relatou que um outro fórum sobre epilepsia, desta vez do Reino Unido, mantido pela Sociedade Nacional para Epilepsia, também foi alvo de um ataque semelhante. O jornal afirmou que " membros de Anonymous" haviam negado a autoria de ambos os ataques e informaram que os ataques teriam sido feitos pela Igreja da Cientologia [50]. News.com.au informou que os administradores do 7chan.org postaram uma carta aberta afirmando que os ataques foram realizados pela Igreja da Cientologia "para arruinar a opinião pública em relação ao Anonymous, para atenuar o efeito dos protestos legais contra a sua organização" [48]. Alguns participantes do Projeto Chanology sugeriram que os agressores são usuários da Internet que apenas se mantêm no anonimato, no sentido literal e, portanto, não teve nenhuma afiliação com os esforços anti-cientologia atribuídos ao grupo [51]. Durante uma entrevista com a CNN, a Cientologia Tommy Davis Anónimo acusado de invadir o site da Epilepsy Foundation para torná-lo exibir imagens a intenção de causar crises epilépticas. O entrevistador John Roberts afirmou que o FBI disse que "não encontrou nada que conecte (esses ataques) ao Anonymous", e que também não tem "nenhuma razão para acreditar que acusações serão apresentadas contra o grupo".